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terça-feira, 12 de julho de 2011

Crime ambiental do Córrego Sangradouro - Cáceres, MT.

Córrego do Sangradouro, dentro do Municipio de Cáceres, têm extensão de 10 km, nasce na Serra Bom Jardim, desemboca na Baía do Malheiros. Dos 10 km de extensão, 7 km estão em área urbana.


No Bairro São José, a água ainda tem certa nitidez e certo fluxo. É um córrego de planície, tem drenagem hierarquizada (que sempre vão terminar no mar).  E o córrego é um afluente do rio Paraguai.

Rio esse que divide a cidade de Cáceres ao meio e sofre com a ocupação desordenada e irregular e se agrava por motivos políticos e educação ambiental.


No ponto da Cidade Alta, o rio foi aterrado e desviado para outro canal, isso ocasionou um fluxo de água na região o que ocasionou também o cancelamento de enterros no cemitério. O local do leito original foi todo ocupado (grilado), inclusive dentro do leito.

No centro, na avenida Sete de setembro, no Bairro Cavalhada, o rio está completamente poluído, água turva, cheio de esgoto e lixo, com o fluxo quase parado, e com o cheiro insuportável.


No encontro do braço, que vem do Bom Jardim e com o que vem da Serra do Lobo. Foram feitas obras sem levar em conta a Radiografia ecológica, isso é, um raio x da região, uma análise profunda de toda região para evitar impactos ambientais.


Nas cheias, o canal não suporta a vazão de água e alaga as residências do bairro e a ponte foi construída em desnível ao leito do rio.



Na altura da rodoviária velha,já na parte baixa na cidade (centro) o córrego canalizado foi coberto por asfalto, isso é, fica submerso e desemboca no Rio Paraguai.


O Córrego Sangradouro desenboca no Rio Paraguai onde foi feita uma obra, ou seja um canal para jogar a água do córrego dentro do rio, mas na cheia tiveram que dinamitar a obra pois não dava vazão.


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